
Fazer o bem faz bem: voluntariado aumenta o bem-estar e fortalece a mente
Uma pesquisa realizada na Suíça, Alemanha e Áustria mostra que quem dedica tempo a ajudar os outros é mais feliz, mais otimista e mais resistente emocionalmente do que a média da população.
Fazer o bem não é apenas um gesto altruísta — é também uma forma comprovada de cuidar da própria saúde mental. Segundo um levantamento do instituto Marketagent, 78% das pessoas engajadas em atividades voluntárias afirmam estar satisfeitas com a vida, contra 65% da população em geral. Além disso, 70% dos voluntários consideram suas vidas mais significativas e gratificantes.
O estudo indica que o trabalho voluntário aumenta a resiliência e o otimismo. Quase sete em cada dez pessoas socialmente engajadas se descrevem como capazes de lidar melhor com o estresse e as dificuldades do dia a dia. A maioria também se diz mais otimista e feliz — reflexo direto do sentimento de propósito e das conexões criadas ao ajudar os outros.
Os benefícios não param na mente. Mais da metade dos voluntários leva um estilo de vida ativo, com prática regular de esportes e hábitos saudáveis. O engajamento social, portanto, não apenas fortalece comunidades, mas também fortalece quem se envolve nelas. Em resumo: fazer o bem faz bem — para quem recebe e, especialmente, para quem doa tempo e energia por um mundo melhor.
>>E mais:

Veja aqui uma visão geral dos debates em curso com os nossos jornalistas. Junte-se a nós!
Se quiser iniciar uma conversa sobre um tema abordado neste artigo ou se quiser comunicar erros factuais, envie-nos um e-mail para portuguese@swissinfo.ch.