Credit Suisse ataca o euro
Credit Suisse, um dos dois maiores bancos suíços, acredita pouco na capacidade de concorrência do euro com o dólar. Estima que a moeda européia sofre de uma falta de identidade e realça os riscos políticos da Eurolândia. O jornal "Le Temps", de Genebra, dedica longo artigo sobre a questão na quarta-feira, 24/01.
O máximo da cotação da moeda européia dentro de um ano, segundo estudo do Credit Suisse é de 0,98 centavos de dólar por 1 euro.
O “Credit Suissse Economic Research”, que realizou o estudo, acha que o euro possa chegar neste ano a 0,95 ou no máximo a 0,98 de dólar.
Constata que com o menor embalo da economia americana, o euro se fortaleceu, “ma non troppo”. E explica porquê:
– 2 anos depois de ser criado, o euro busca seu lugar na cesta de divisas.
– a Eurolândia vive um momento de incertezas institucionais: comunicação insuficiente nesse setor, incoerências entre países membros, a falta de uniformidade em áreas econômica, administrativa, jurídica e falta de atratividade dos mercados de capitais.
O “Le Temps” aponta porém razões de esperança numa melhora da saúde do euro para superar a desconfiança na moeda, razões que se baseiem em decisões menos conflituosas na UE: as medidas econômicas devem apontar na mesma direção, tirando a impressão de que os países integrantes da Eurolândia “persigam objetivos disparates”.
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