Embraer veio mostrar novo jato
O E-170, primeiro de uma nova geração de jatos da Embraer, fez terça-feira, 30/7, seu primeiro vôo de demonstração entre Basiléia e Zurique. A companhia suíça Swiss encomendou 30 desses jatos.
“Este é um dia muito importante para nós. Foi o contrato com os suíços que permitiu o desenvolvimento da nova família de jatos da Embrear”, afirmou à swissfo o vice-presidente da Embraer, Horacio Forjaz.
Investimento rentável
O primeiro avião dessa nova família é o E-170, em fase avançada de testes para licenciamento, mas ela terá também o E-175, E-190 e E-195. São bireatores de médio alcance destinados à aviação regional, especialidade da Embraer.
“A aquisição de aviões da Embrear é um investimento rentável. Eles são mais rápidos, confortáveis e mais econômicos”, afirmou em coletiva à imprensa o presidente da Swiss, André Dosé.
Em julho de 99, a Crossair, companhia predecessora da Swiss, encomendou 85 aviões da Embrear para modernizar sua frota regional, líder na Europa. O contrato firmado foi mais de 3 bilhões de francos suíços (US 2 bilhões), com opção para a compra de outras 100 aeronaves.
Conforto e silêncio
A companhia brasileira já entregou 25 jatos E-145, de 49 lugares, muito apreciados pelos passageiros, segundo Swiss, que se diz “plenamente satisfeita”
A partir de maio ou junho de 2003, a Embraer vai começar a entregar o E-170, primeiro da nova geração.
Ele tem 70 lugares em classe única, em duas fileiras de dois assentos em couro. É bastante silencioso e, segundo um dos pilotos brasileiros, é maleável como um avião muito menor.
Várias vantagens
Até 2006, serão entregues os 30 E-170 comprados pela Swiss. Começará então a última fase da modernização da frota regional da companhia suíça, com a entrega do E-190, de 98 lugares. A Swiss, também encomendou 30 aviões desse tipo.
A frota regional da Swiss terá então exclusivamente aviões da Embraer, ao invés de três construtores diferentes como atualmente.
As vantagens são muitas, segundo a Swiss. Economia de tempo nos trajetos, economia de combustível, manutenção e reposição de peças mais fáceis e economia na formação de pilotos e mecânicos.
swissinfo/Claudinê Gonçalves
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