Gestão de fortunas dá lucro recorde
O Crédito Suíço, segundo maior banco do país, anunciou um lucro líquido de 5,8 bilhões de francos no ano passado. É 35% a mais do que em 1999, principalmente devido à gestão de fortunas. O mesmo fenômeno já fora registrado com o UBS, n° 1 suíço. Os pequenos clientes não interessam e suas operações são taxadas.
Os grandes bancos suíços estão em plena forma. O lucro do Crédito Suíço Group, segundo maior banco do país, aumentou 35% no ano passado, totalizando 5,8 bilhões de francos suíços. Em 1999, o lucro do CSG fora de 5,2 bilhões. Os ativos administrados cresceram 19,3% para atingir 1,417 trilhão de francos.
Dias atrás, o UBS, principal banco suíço, também havia anunciado lucro recorde de 7,8 bilhões de francos suíços, um crescimento de 26,6%.
Nos dois casos, os resultados correspondem a mudanças de estratégia decididas já há algum tempo: prioridade à gestão de fortunas, altamente rentáveil, e maior presença nos Estados Unidos, através da aquisição de bancos de investimentos.
Outra estratégia é rentabilizar todas as atividades bancárias, o que torna os pequenos clientes menos atraentes. Ter uma simples conta corrente está portanto cada vez mais caro. No UBS, os clientes são exonerados de taxa de serviços quando o saldo médio é de 10 mil francos. No CSG, o limite é de 25 mil francos suíços.
Quase metade do lucro líquido dos dois maiores bancos suíços provém da gestão de fortunas.
swissinfo com agências
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