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Reestruturação parece inevitável

Os erros cometidos por Lukas Mühlemann na direção do Credit Suisse Group deve levar a um enxugamento do banco.

Jérôme Schupp, analista do Banco Syz & Co sugere uma “reestruturação em profundidade” que poderia implicar venda da seguradora Winterthur.

Ele exclui, no entanto, fusão com um ou vários bancos, estimando também que aquisições não estejam em pauta.

Empregos ameaçados

Nos Estados Unidos, a divisão de negócios do banco, o Credit Suisse First Boston (CSFB) pagam erros passados. Autoridades que controlam as atividades das Bolsas de Valores suspeitam que o CSFB tenha privilegiado certos clientes ao entrarem na Bolsa, em troca de comissões exageradas.

O CSFB rejeita a acusação, mas está pagando 100 milhões de dólares para pôr fim à investigação no âmbito de um “acordo amistoso”.

Além de todos os problemas da gestão Mühlemann, acresce os da integração do estabelecimento donaldson, Lufkin & Jenrette (DLJ). Uma integração que o CSG não digeriu. O CSFB já anuncia para o mês que vem uma supressão de 2000 empregos. Mais 800 serão acrescentados posteriormente, no âmbito de uma reestruturação destinada a economizar 1 bilhão de dólares.

Sinal dos tempos: um dos novos patrões do Credit Suisse Group se chama John Mack, apelidado pela imprensa norte-americana de “Mack the Knife”. “Knife” em português significa faca…

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