Sabena sai de zona de turbulências
Ainda sem garantia de vôo tranqüilo, Sabena evitou falência depois que na segunda-feira o Conselho de Administração se declarou satisfeito com os esforços dos pilotos - mais reticentes, em apertar os cintos - e, com os sacrifícios aceitos pelos 12 mil empregados, decidiu injetar dinheiro m na empresa aérea belgo-suíça.
SAirGroup que tem controle de 49.5% de Sabena e o governo belga, 50.5%, vai entrar de início respectivamente com 140 e 90 milhões de dólares para “recapitalizar” a empresa que estava à beira da falência. Sem essa injeção de capital faltaria liquidez no fim do mês.
A decisão foi precedida pela aceitação do “Plano Blue Ski” (céu azul) de SAirGroup que implica corte de 600 a 700 empregos e salários menores e maior produtividade dos pilotos que haviam colocado o pé na parede, mas acabaram aceitando o plano “com a morte na alma”.
Os esforços dos empregados de Sabena devem resultar em economia de 50 milhões de dólares. E várias filiais da empresa passarão ao controle de SAirGroup, o que também significa entrada de dinheiro no sentido de rentalizar Sabena que no ano passado teve prejuízo de 180 milhões de dólares, aproximadamente. O diretor da empresa, Christoph Muller fala de “primeiro passo do plano de reestruturação”.
Essa reestruturação deve continuar de maneira intensiva desde que SAirGroup assumir participação majoritária de Sabena, ou seja 85%. Isso deve acontecer logo que entrarem em vigor os acordos bilaterais entre a Suíça e a União Européia.
swissinfo com agências
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