Suíços continuam presos em caverna francesa
Oito espeleólogos suíços presos em caverna francesa, perto da Suíça, desde quarta-feira à tarde foram encontrados com vida na manhã de ontem. Eles foram socorridos no local, mas o nível das águas subterrâneas que os surpreendeu há 3 dias não permite o resgate. A espera é mais longa que prevista.
“Paciência” é a palavra que mais se ouve entre as numerosas equipes de socorro na entrada da caverna situada na região de Doubs, no Jura francês, que faz fronteira com a Suíça. A chuva persistente que causou o incidente, impedindo aos espeólogos se movimentarem no local, parou na sexta-feira de manhã. Mas o nível das águas diminui muito mais lentamente do que previsto.
Enquanto não houver condições de resgate sem perigo para os oito suíços e para os socorristas, os responsáveis pela operação não querem correr “riscos inúteis”. Os oito dispõem de roupas quentes, de comida e têm um médico à disposição. Devem também dispor hoje até de um telefone celular para entrar em contato com a família.
O que os oito sofreram foi um susto muito grande, estiveram em perigo de vida a ponto de constituir uma supresa agradável o fato de terem sido encontrados vivos, na manhã de sexta-feira, por dois mergulhadores.
A operação de resgate, que segundo os especialistas deve durar 3 horas, somente será realizada em condições seguras. Os espeleólogos terão roupa especial e máscaras e será instalado um corrimão de corda. Teriam apenas 3 metros a percorrer debaixo de água.
Uma vez fora da caverna e acolhidos pelas respectivas famílias, serão examinados por um segundo médico, recebendo o tratamento que for possível. Em caso de necessidade, serão levados por helicóptero à cidade suíça vizinha de Delémont.
O sentimento geral em relação ao incidente é de alívio. A maioria dos oito jovens espeólogos – 5 homens e 3 mulheres – realizava a primeira exploração de caverna da vida. Já surgiram acusações de imprudência por parte deles e principalmente dos organizadores. As responsabilidades serão apuradas.
swissinfo com agências.
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