Suíça reivindica mais poder no FMI e BM
Existem entre 40 e 50 cargos de direção nessas instituições e nós ocupamos apenas um. A reclamação é do ministro da Economia, Pascal Couchepin, ao final de uma reunião com o diretor do Banco Mundial, Jim Wolfensohn, em Washington.
Meses atrás, falou-se inclusive em retirar da Suíça a participação no diretório do Banco Mundial (BM) e do Fundo Monetário Internacional (FMI) composto de 24 membros.
Presente em Washington para a reunião anunal das duas instituições, o ministro da Economia, Pascal Couchepin, aproveitou para reinvindicar maior participação da Suíça nas instâncias dirigentes. O ministro suíço das Finanças, Kaspar Villiger, também está em Washington.
Uma das justificativas é que Suíça representa outros 7 países (Azerbaijão, Kirguísia, Polônia, Tajiquistão, Turcomenistão e Usbequistão e Iugoslávia) no diretório das instituições multilaterais.
Por outro lado, a delegação suíça considerou apenas “relativo” o sucesso do plano de redução da dívida externa dos países pobres (PPTE), defendido pela Suíça. Esse plano visa reduzir a dívida dos 30 países mais pobres aos níveis de 1970.
O ministro Pascal Couchepin afirmou que “certos países doadores ainda não pagaram suas contribuições” e que é preciso evitar “que esses recursos sejam retirados de ítens do orçamento que prejudiquem outros projetos de desenvolvimento”.
O ministro das Finanças, Kaspar Villiger, denunciou a “injustiça” em relação à Kirguísia e o Tajiquistão” não incluídos no programa PPTE de redução dívida. Por outro lado, o Banco Mundial e o FMI deverão anunciar nos próximos dias um crédito à Iugoslávia, que tornou-se membro do FMI em dezembro.
swissinfo com agências
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