Perspectivas suíças em 10 idiomas

Você sabia?

Levantem a mão caso conheçam alguns destes dados sobre a Suíça. swissinfo C Helmle

Em resumo

A Suíça é um país montanhoso, situado no centro da Europa. Tem fronteiras com a Itália, França, Alemanha, Áustria e Liechtenstein.

A baixa taxa de natalidade e o lento fluxo migratório fazem com que cresça a idade média da população, como ocorre em outros países industrializados. A expectativa de vida das mulheres agora está se aproximando dos 84 anos.

Na Suíça, existem quatro idiomas oficiais: alemão, falado por 64% da população, francês por 20% e italiano por 7%. A quarta língua, o romanche, enraizado no cantão dos Grisões, no leste do país, é falado por cerca de 50.000 pessoas.

A Suíça é um país de tradições cristãs. O prólogo da Constituição Federal invoca até hoje o nome de Deus.

A superfície da Suíça é, de leste a oeste, de 350 quilômetros, e 220 quilômetros de norte a sul.

O território suíço é constituído por três principais zonas topográficas: a região montanhosa alpina (60%), a planície central (30%) e as colinas do Jura (10%).

Envelhecimento

A expectativa de vida na Suíça praticamente dobrou de 1900 para cá. Um homem nascido hoje viverá em média 77.9 anos, enquanto que a mulher chegará aos 83 anos.

A Suíça tem 1,11% de habitantes com mais de 100 anos, a mais alta porcentagem da Europa. Apenas os japoneses conseguem melhores marcas. Em 2000, havia 798 habitantes centenários, dos quais, 677 eram mulheres, em meio a uma população de 7.2 milhões.

Estas cifras estão baseadas no censo de 2000 (o censo na suíça é realizado de dez em dez anos). A esperança de vida vem aumentado continuamente. Em 2008, a expectativa para o homem já chegava a 82 e para a mulher a 85 anos. Quanto à população, ela já beirava os 7,6 milhões de habitantes em 2007.

Ferrovias

Os trens das Ferrovias Federais Suíças correm do lado esquerdo em bitolas largas. Essa opção são resquícios do século XIX, quando a rede foi planejada. George Stephenson, parente do criador do legendário trem “Rocket”, instalou muitas linhas, e, por ser inglês, obviamente, preferiu fixá-las no lado esquerdo.

Fumo

O fumo é cultivado na Suíça. Sua planície central tem um clima adequado. E os Cantões de Friburgo e Vaud, parte oeste, se constituem em uma das principais áreas de plantio. O fumo, da região de Murten, foi certa vez chamado desrespeitosamente de “repolho de Murten”.

Desde 1975, a colheita anual varia de 1.100 a 1.600 toneladas. São amplamente usadas para confecção de cigarrilhas e similares.

Vacas e escolares

A Suíça consome, anualmente, com uma criança em idade escolar, tanto quanto gastaria em subsídio com três vacas.

Esta é, pelo menos, a conclusão a que chegou Silvio Borner, proeminente professor suíço de economia.

Borner – que é titular do Departamento de Economia Aplicada da Universidade de Basiléia – calculou que uma simples vaca suíça custa 4.000 francos em subsídios governamentais, enquanto que o valor para se manter uma criança na escola primária é de 12.000 francos suíços.

Açafrão

Pequenas quantidades de açafrão são produzidas na região do Alto-Ródano, no Cantão do Valais. O extremamente caro e reluzente pó, originário da planta do açafrão, ou crocus sativus, é usado para dar cor e sabor ao arroz e às massas, assim como a algumas bebidas alcoólicas. O vilarejo de Mund tem um certificado de origem, DOC (Denominação de Origem Controlada) para o açafrão cultivado ali.

Fronteiras retorcidas

Os complicados limites fronteiriços da Suíça provocaram algumas curiosidades. A localidade de Büsingen, próxima de Schaffhausen, no norte do país, faz parte da Alemanha. As sinalização rodoviária, as cabines telefônicas, etc., levam as cores e marcas alemãs, mas Büsingen é totalmente cercada pelo território suíço. Para chegar lá, de qualquer lugar da Alemanha, precisa-se cruzar a Suíça.

Um enclave similar é Campione, próximo de Lugano. Pertence à Itália, mas é cercado pelo território suíço.
Um caso oposto se verifica na localidade de Samnaun, Suíça Oriental. Ela fica fora da zona aduaneira suíça. Para chegar lá, é necessário sair da Suíça. Esta situação é remanescente dos tempos em que o único acesso rodoviário a Samnaun situava-se do lado austríaco do vale Inn.

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