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Maioria dos suíços renunciaria ao sigilo bancário

Para fraude fiscal já não existe sigilo Keystone Archive

Sondagem divulgada no Domingo 28/4 revela que 53% dos suíços seriam pelo abrandamento e 12% aprovariam a supressão do sigilo bancário.

Este conteúdo foi publicado em 28. abril 2002 - 22:22

Sondagem divulgada pelo "SonntagsBlick", jornal dominical de domingo, e "dimanche.ch", de Genebra, mostra que em caso de referendo, os suíços estariam dispostos a modificar aplicação do sigilo bancário.

Em caso de fraude fiscal por pessoa domiciliada no exterior, 65% aprovariam abandono do sigilo. Apenas 28% são contra e 7% não têm opinião formada a esse respeito.

É bom lembrar que em caso de fraude fiscal, a Suíça já se dispõe a suspender o sigilo bancário.

Atritos Suíça - União Européia

Quanto à evasão fiscal, que na Suíça não passa de infração administrativa, 55% desejam que seja crime. (Apenas 35% são contra e 8% não tem opinião formada sobre o assunto).

No caso de fraude fiscal (delito no exterior, e simples infração no País), a Suíça vem se negando ajuda judiciária a outros países e se opondo à suspensão do sigilo bancário.

Isso vem emperrando novo pacote de medidas negociadas entre a Suíça e a União Européia. A UE perde bilhões de dólares em impostos de seus contribuintes que depositam dinheiro em bancos suíços.

O jornal "dimanche.ch" lembra que França, Alemanha, Itália e Inglaterra são os países mais irritados com essa situação.

Bancos contra

A sondagem do domingo revela agora que dois terços dos suíços compartilham da opinião emitida por negociadores da União Européia. É um sinal que o governo de Berna pode levar em consideração nas "bilaterais-bis" que marcam passo, tropeçando justamente no sigilo bancário.

Já os bancos propõem entregar impostos sobre juros de dinheiro depositados na Suíça, sem revelar os donos das contas bancárias. Marcel Ospel, patrão do maior banco suíço, o UBS, estima que se a União Européia não aceitasse as propostas suíças nesse sentido, o País devia abandonar as atuais negociações.

Ospel acha que praças européias invejam a Suíça e Londres, p. ex., gostaria de pegar parte do mercado financeiro helvético.

swissinfo com agências

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