Debate europeu irrita pacifistas
Encontro de 2 dias em Lucerna, centro da Suíça, para debater assuntos de segurança, como crime organizado, armamentos e migração ficou mais politizado com a presença de representante da Áustria e Alemanha.
Esse Forum Europeu está focalizado em temas que são considerados importantes desafios para os governos da Europa no limiar o século 21. Entre eles o mais grave seria o crime organizado que ameaça desestabilizar as democracias ocidentais.
A presença mais contestada no encontro é da ministra austríaca das Relações Exteriores, Benita Ferrero-Waldner. Um simpósio alternativo é realizado na mesma cidade de Lucerna por organizações pacifistas.
O líder do “Grupo por uma Suíça sem Exército” declarou a esse respeito: “Somos contra o convite ao Forum de representantes da Alemanha e Áustria que fazem dinheiro com produção de armas, militarismo e políticas contra a imigração, e querem unirem a Europa em torno dessas políticas”.
Quanto ao governo austríaco, ele vem alimentando controvérsia desde que no início de fevereiro se aliou com a direita extrema, o Partido da Liberdade, de Jörg Haider.
Vale registrar que o presidente da Suíça, Adolf Ogi, participa das conversações em Lucerna. O mesmo Ogi deve receber em Berna, sexta-feira, o chanceler austríaco, Wolfgang Schüssel.
A visita do chanceler destina-se a reforçar a tradicional amizade entre os 2 países vizinhos. E para a Áustria é considerada um reconforto num período em que enfrenta isolamento na União Européia, justamente por ter incluído na coalizão governamental a extrema direita, qualificada de xenófoba e racista.
swissinfo com agências
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