Suíça de olho no mercado iraniano
O ministro suíço da Economia, Pascal Couchepin, realiza, no fim de semana, visita de 2 dias ao Irã. A visita acontece num momento em que a economia iraniana começa a se abrir. O ministro chefia uma comitiva de uns 20 empresários, interessados num país de 64 milhões de habitantes, onde a Suíça representa os interesses americanos.
Os temas políticos devem dominar, porque a viagem acontece em contexto internacional de efervescência, alimentado pelos preparativos de revide norte-americano aos ataques terroristas de 11 de setembro.
Interesses em jogo
A Suíça tem boa imagem no Irã, onde desde 1979 – com a chegada do aiatolá Khomeini ao poder – ela representa os interesses dos Estados Unidos.
Se a preocupação principal de Couchepin – à frente de uns 20 empresários – é promover as empresas suíças, “é claro que as discussões sobre a situação política internacional ocuparão grande espaço nos encontros que manterá o ministro”, reconhece o chefe da Comunicação do Ministério suíço da Economia, Robin Tickle.
Vasto mercado
“O Irã é um mercado em plena abertura”, constata o ministro suíço da Economia. O país, de 64 milhões de habitantes, é o 2° produtor da OPEP – Organização dos Países Produtores de Petróleo. E só o petróleo gerou ingresso de 30 bilhões de dólares em 2000.
A Suíça certamente irá explorar seu capital de simpatia no sentido de conseguir melhor implantação de suas empresas no país.
Até o momento, das nove grandes empresas suíças com escritórios próprios instlados no Irã, apenas uma – o fabricante de máquinas Bühler – tem produção local.
swissinfo com agências.
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