O que o medo faz conosco? Como é a vida cotidiana de uma criança curda na fronteira entre a Turquia e a Síria? O que Jesus pregaria hoje? Estas são algumas das perguntas apresentadas aos cinéfilos no 56º Festival de Cinema de Solothurn. SWI swissinfo.ch selecionou cinco filmes para atentar.
Este conteúdo foi publicado em 21. janeiro 2021 - 14:05
Desde 2018 membro da redação em árabe da swissinfo.ch. Títulos universitários em estudos islâmicos e literatura oriental (Master of Arts, 2018, Universidade de Berna) e em filosofia (Bachelor of Arts, 2010) na Universidade de Damasco.
Este ano, o festival, que começou na quarta-feira, acontece exclusivamente online, trazendo histórias de todo o mundo aos lares suíços. Um total de 170 filmes serão exibidos com 1.000 ingressos virtuais por sessão. O festival anterior contou com mais de 66.000 visitantes - e vamos ver quanta gente fará login nos próximos sete dias do conforto de seus sofás.
Festival de Cinema de Solothurn 2021
O festival mais importante da indústria cinematográfica suíça inclui uma seção transversal representativa de produções atuais de todos os gêneros e durações, com filmes de ficção, documentários, experimentais e de animação.
O filme de abertura do festival, 'Atlas', do cineasta ticinese Niccolò Castelli, será acessível a toda a população suíça pela primeira vez. Ele poderá ser visto gratuitamente no site do festival e foi transmitido na quarta-feira nos canais da TV pública suíça RTS, SRF e RSI. 'Atlas' conta a história de uma mulher que sobrevive a um ataque terrorista. No centro da trama está o medo, como aquele que todos nós sentimos hoje por causa da pandemia.
Debates e masterclasses on-line estão no programa como de costume, especialmente na seção Focus, dedicada à crítica cinematográfica.
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Catorze produções competem pelo prêmio principal, o Prix de Soleure, no valor de CHF 60.000 (US$ 67.500). Nove delas são de mulheres, incluindo as estréias mundiais, The Scent of Fear, de Mirjam von Arx, e Watch Over Me, de Farida Pacha.
Também vale a pena mencionar Das Neue Evangelium (O Novo Evangelho) de Milo Rau, Nachbarn (Vizinhos) de Mano Khalil, e Kombinat de Gabriel Tejedor.
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