A Suíça exportou material bélico no valor de 446.6 milhões de francos para 64 países no ano passado, um aumento de 8% em relação a 2016 - apesar de uma queda de 1% nas exportações de commodities como um todo.
A exportação de material bélico representou 0,15% do total das exportações suíças, segundo dados divulgados na terça-feira (27) pela Secretaria de Estado para Assuntos Econômicos (SECO).
Quase metade de todas as exportações foram para a Europa, embora essa proporção esteja diminuindo. Por outro lado, cada vez mais estão indo para a Ásia, que atualmente compra cerca de um quarto de todas as armas suíças. Além disso, a participação das exportações para a África caiu de 12,2% para 7,3%.
Abaixo, um quadro dos cinco principais destinos para as exportações de armas suíças:
Outros compradores incluem Índia (CHF 8,9 milhões), Paquistão (CHF 6,6 milhões) e Arábia Saudita (CHF 4,8 milhões). Para a lista completa dos 64 países, veja o relatórioLink externo (em alemão) da SECO.
Em reação a esses números, a Anistia Internacional Suíça pediu ao governo que não afrouxasse os controles das exportações de armas, como exigido atualmente pela indústria bélica do país.
“Dadas as exportações de armas para países que são conhecidos por conflitos e graves violações dos direitos humanos, qualquer afrouxamento adicional seria cínico e irresponsável”, disse Patrick Walder, da Anistia Suíça, em um comunicado.
A Suíça foi o 14º maior exportador de armas do mundo em 2016, de acordo com o Instituto Internacional de Pesquisa para a Paz de Estocolmo (SIPRI, na sigla em inglês). Os Estados Unidos e a Rússia são, de longe, os maiores.
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