Fraco desempenho do maior banco suíço alimenta rumores
Queda do preço das ações do UBS, maior banco da Suíça, que "digeriu mal" a fusão com a Sociedade de Bancos Suíços, dois anos atrás. "UBS ainda não provou êxito da fusão", escreve o jornal Le Temps, de Genebra.
Em longo artigo no seu caderno de Economia e Finanças de 2 de fevereiro, o jornal “Le Temps” sai com esta manchete: “baixa do título UBS alimenta rumores de compra”. E detalha que o pouco crédito em relação ao banco vem em parte do fato de o UBS não mostrar que tem capacidade de bom desempenho. Um exemplo: a comunicação “desastrosa” em recente seminário com investidoress anglo-saxões fez com que as ações do grupo caissem abaixo de 400 francos (cerca de 240 dólares).
O jornal estima que o banco continua sólido, gere ativos de 386 bilhões de dólares, dispõe de 4,2 bilhões de liquidez. O problema é que o Grupo UBS fez promessas que não pôde cumprir após a fusão com o Sociedade de Bancos Suíços. Afirma que “dois anos depois a digestão está bem adiantada, mas não terminou”, realçando que objetivos “irrealistas” acabaram desanimando os investidores.
Por fim, o “Le Temps” não dá nenhum crédito à hipótese de que o Citigroup e o HSBC (da China) estivessem interessados em comprar o UBS. (gb)
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