Suíça e China negociam adesão à OMC

Suiça e China na OMC swissinfo.ch

A China está há 14 anos na fila de adesão à Organização Mundial do Comércio, em Genebra. Pequim já assinou 35 acordos e inicia hoje nova rodada de negociações com a Suíça que deverão ser concluídas até o final deste mês. Berna tenta obter concessões.

A adesão da China à OMC ainda precisa do acordo da Suíça e do México. Os chineses são duros na negociação e, após 14 anos de discussões, devem ter a adesão aprovada pelos 138 membros da OMC no início do ano que vem. Pequim já firmou acordos com 45 membros, entre eles os dois mais importantes, União Européia e Estados Unidos.

A Suíça tenta portanto obter concessões de Pequim, principalmente a abertura do mercado chinês às seguradoras suíças e redução de tarifas para a importação de produtos suíços.

Essas questões foram abordadas na semana passada quando, em viagem de comemoração aos 50 anos de relações diplomáticas entre os dois países, o presidente atual da Suíça, Adolf Ogi, foi recebido em Pequim pelo presidente Jiang Zemin e pelo primeiro ministro Zhu Ronji.

Para as seguradoras, Ogi reinvindicou as mesmas condições concedidas pela China às companhias da União Européia. Os chineses não aceitaram e afirmaram que a Suíça precisa ser “um pouco mais flexível”. Mesmo assim, Ogi declarou que as negociações para adesão da China à OMC devem ser concluídas até o final do mês.

A questão de Taiwan vem complicando as negociações com a China. Taiwan também pediu adesão à OMC mas Pequim, que vê a reintegração da China nacionalista como prioridade política e diplomática, insista para que Taiwan seja aceita na OMC como território alfandegário separado mas pertencente à China.

swissinfo com agências.