A Suíça mais perto da ONU
Num primeiro discurso pronunciado por um presidente suíço na Assembléia Geral da ONU, Adolf Ogi disse que o país procura estreitar laços com a entidade que tem sua sede européia em Genebra. A Suíça está ainda na condição de simples observadora...
A Suíça compartilha os objetivos das Nações Unidas, realçou o presidente suíço nesse discurso na Cúpula do Milênio, em Nova York, lembrando que o país é membro da maioria das organizações da ONU e fornece contribuição importante à organização.
Os valores da paz, democracia e direitos humanos são metas que a Suíça divide com a ONU, disse Ogi, frisando que o direito internacional não basta para fazer respeitar o direito humanitário. Exemplo, a guerra que mudou a fisionomia do século. Os conflitos ínternos vêm substituindo os conflitos externos. Esses conflitos dentro do próprio país são freqüentemente localizados, inter-étnicos ou provocados por terroristas.
O presidente suíço expressou também esperança de que a Comississão Verdade e Reconciliação instaurada na África do Sul sirva de exemplo na reparação de injustiças.
Resta lembrar que no intuito de participar mais ativamente dos grandes debates da ONU a Suíça deseja ingressar na entidade logo que possível. O povo deve pronunciar-se sobre o assunto em 2002. Em 1986 rejeitou proposta governamental de adesão.
Com exceção do Vaticano e Tuvalu, ilha perdida do Pacífico, a Suíça é o único país que continua fora da ONU.
A registrar ainda que na Assembléia Geral da ONU em Nova York, líderes de todo o mundo debatem o “relatório do milênio” do secretário-geral, Kofi Annan que propõe colaboração mais estreita com o setor privado no combate à pobreza, solução de conflitos e proteção do meio ambiente.
swissinfo com agências.
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