Embaixador em Berlim nega escândalo

Thomas Borer e sua esposa, fotografados em fevereiro Keystone

Thomas Borer, embaixador da Suíça na Alemanha desmente envolvimento em escândalo sexual revelado por 2 jornais suíços no domingo.

“SonntagsBlick” (Zurique) e “dimanche.ch” (Genebra) publicaram no Domingo de Páscoa artigo, ilustrado por fotos, segundo o qual Thomas Borer recebeu, na noite do dia 21 para 22 de março, uma “conselheira em perfumes”, quando sua esposa – a ex-miss texana Shawne Fielding -, estava ausente.

Câmaras de controle

Os jornais identificam a “conselheira” como sendo Djamila R., 34 anos, que teria admitido haver encontrado o embaixador “algumas vezes desde o ano passado”. Quanto ao que fazia na embaixada ele teria dito: “É bastante claro. Mas talvez apenas dançamos tango. Ou ele se vestiu de mulher e eu o maquiei”.

Toda a manobra relativa à chegada e saída de Djamila da Embaixada Suíça em Berlim teria sido registrada por câmaras de controle. Á área é uma das mais vigiadas em Berlim, porque a sede do governo alemão fica ao lado…

Calúnia

Na segunda-feira, 1° de abril, tanto a mulher envolvida quanto o embaixador negaram as afirmações, ameaçando processar o SonntagsBlick. Segundo Thomas Borer, Ringier (grupo a que pertence o jornal) tenta “arruinar sua reputação”.

Realçou ainda: “A Chancelaria Alemã garantiu-me que tais fotos e vídeos não existem. E não apareço nas mesmas fotos que a senhora em questão”.

Enquanto isso, o redator-chefe de “SonntagsBlick”, Matthias Nolte, mantém “estar correto” o que o jornal escreveu.

Apurar fatos

Por seu lado, em Berna, o Ministério das Relações Exteriores indicou, já no domingo, que sua primeira preocupação é “apurar os fatos”. O ministro da pasta, Joseph Deiss, quer “uma explicação rápida e completa da situação”.

Entende-se. O casal Borer vive nas colunas sociais e a embaixada suíça na Alemanha é a mais importante do País na Europa.

swissinfo com agências.