Especialistas civis trabalharão pela paz
O governo suíço decidiu criar um grupo de especialistas para a promoção civil da paz. A idéia é tê-los sempre à diposição para intervir o mais rapidamente possível. O princípio é o mesmo do exército de milícia, aplicado pela primeira vez aos civis.
Duas etapas estão previstas, conforme plano do governo federal divulgado segunda-feira. Primeiro será constituido um arquivo central com dados de diferentes categorias profissionais já formadas e dispostas a participara de operações de manutenção da paz. Esse banco de dados será instalado no Ministério das Relações Exteriores.
Posteriormente, outros voluntários civis serão formados principalmente em técnicas de mediação, gestão do estresse, direitos humanos ou comunicação intercultural.
O perfil para os candidatos a essa formação já foram definidos: será um cidadão suíço, de 30 a 60 anos, com ficha judicial limpa e com disponibilidade para um período de 6 meses, no mínimo. Deverá também saber línguas estrangeiras, ter formação universitária, de preferência nas áreas de direito, política, ciências da comunicação e informática.
No total, o grupo de intervenção deverá ter entre 500 a 600 pessoas para permitir ao governo pode enviar até 100 pessoas em missões da ONU ou da OSCE (Organização de Segurança e Cooperação na Europa).
O objetivo dos civis suíços será reforças as instituições democráticas e a segurança nas regiões onde intervirão, como a supervisão de eleições, dar apoio a forças de segurança ou fazer inquéritos.
A força civil terá custos fixos de 1 milhão de francos por ano e salários de 10 a 12 milhões de francos suíços por ano, previstos no orçamento do Ministério das Relações Exteriores.
swissinfo com agências.
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