Novo passo rumo à União Européia
A Suíça mostra maior empenho em aderir ao Tratado de Schengen, sobre cooperação policial e judiciária, e Tratado de Dublin, sobre asilo e migração. O governo do País acaba de reiterar intenção de assinar os 2 acordos. A adesão só é possível a partir de 2004.
Para o governo suíço as vantagens de um ingresso no Espaço Schengen compensam o grande inconveniente, a redução da autonomia nacional.
O acordo firmado inicialmente em 1985 por cinco países da então Comunidade Econômica Européia -Alemanha, Bélgica, França, Holanda e Luxemburgo tinha por objetivo suprimir os controles nas suas fronteiras comuns. Em 1990, « a Convenção de Aplicação dos Acordos de Schengen » efetivava o objetivo e reforçava o controle das fronteiras exteriores.
Ao mesmo tempo, reforçava-se a cooperação nos setores da justiça e polícia, alfândegas, e da concessão de vistos, graças ao Sistema de Informação Schengen (SIS).
E então o acordo já englobava além dos cinco países mencionados: Portugal, Espanha, Áustria, Itália e Grécia.
O outro tratado diz respeito ao controle da migração e dos pedidos de asilo, temas que são preocupações comuns na Europa.
A Suíça está consciente de que esse novo passo rumo à União Européia será lento. Primeiro porque não sabe quando iniciará negociações, e segundo porque o SIS está saturado. Por enquanto tudo está em fase de consulta.
O governo suíço sabe também que o preço a pagar pela entrada no Espaço Schengen são negociações sobre fraude aduaneira e em particular sobre rendimentos da poupança, o que que afeta seriamente o sigilo bancário suíço.
swissinfo com agências
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