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“Prontos para enfrentar o futuro”

Samuel Schmid amomentos antes de gravar seu discurso, em Macolin. Keystone

Confrontada a sérios desafios, a Suíça dispõe também de sérias vantagens, disse o presidente em exercício, Samuel Schimid, no dia da festa nacional, 1° de agosto.

Tradicionalmente, o presidente da Confederação Helvética fala ao país e o minitro escolheu Escola Federal de Esportes, em Macolin, para fazer seu discurso à nação.

Samuel Schmid é um dos sete ministros que compõem o governo federal suíço, chamado de Conselho Federal. Esses sete ministros revezam-se na presidência anual do país. Schmid é ministro da Defesa e Esportes.

«O esporte nos ajuda a ultrapassar nossos limites e ampliar as fronteiras”, afirma em seu discurso de 1° de agosto, dia e e feriado nacional na Suíça.

Saudou “a audácia, a habilidade, a inteligência e a resistência” das gerações que formaram o país, e que, com “a ajuda de Deus”, permitiram que ele se constituísse durante tantos séculos.

“A Suíça está bem, apesar de tudo e de todos: não tenho receio de afirmar”, disse o presidente em exercício. No entanto, o desequilibrio das finanças públicas, o crescimento fraco e o desemprego levam muitos suíços a renunciar a certas regalias. Por isso eles reclamam muito.

“Mas essas queixas não são freqüentemente um luxo dos ricos?”, questiona Samuel Schmid. Equanto iso, “outros agem”, mas, para dizer a verdade, o país “dispõe de bastante potencial”.

Confiantes, abertos e ativos

“Podemos ser orgulhosos de nossa história e devemos muito a nossos ancestrais, continua o presidente. Temos de fazer como eles e voltar-nos para o futuro!”.

Os suíços devem enfrentar o futuro com mais coragem de abertura às mudanças.

Deverão trabalhar para reativar a economia e criar empregos para os jovens mas também “integrar as pessoas que vêem do mundo inteiro”, devido a mobilidade planetária, os conflitos armados e a pobreza.

A Suíça deve ainda admitir que está mais ao abrigo do terrorismo, como qualquer outro país. Por isso temos de ser vigilantes “sem perder nossa serenidade”.

Enfim, Samuel Schmid lembra que até aqui, a via de acorodos bilaterais deu resultados satisfatórios nas relações da Suíça com a União Européia.

Portanto, é indispensável dar “um novo passo importante nessa direção, aceitando a extensão dos acordos de livre circulação de pessoas aos cidadãos dos dez novos membros da UE”, questão a ser votada dia 25 de setembro.

“Sejamos confiantes, abertos e ativos” concluiu o presidente em exercício da Confederação Helvética.

swissinfo

No final do século XIX, a Festa Nacional começou a ser comemorada mas é feriado nacional somente desde 1994.
Celebra-se o pacto defensivo assinado no início de agosto de 1291 pelos representantes de três cantões (Uri, Schwytz e Unterwald), que selou as bases para a aliança que criou a Suíça moderna, em 1848.

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