Sanções contra talibans e regime da ex-Birmânia

Nobel da Paz, Aung San Suu Kyi luta contra o regime da Birmânia Keystone

A exemplo da ONU e da UE, a Suíça adotou uma série de medidas de represália contra os extremistas talibans do Afeganistão e o regime militar de Maynmar, ex-Birmânia. As sanções envolvem congelamento de contas bancárias e exportações de material bélico.

A partir deste mês de outubro ficam congelados na Suíça todos os bens de cidadãos birmaneses e do grupo dos talibans do Afeganistão. Proibem-se também exportações de armas para esses países, segundo comunicado feito na segunda-feira, 2 de outubro, pelo Ministério das Relações Exteriores em Berna.

Sanções contra os talibans foram tomadas pelas Nações Unidas e União Européia depois da recudsa dos talibans de extraditarem Oussama Ben Laden, milionário saudita suspeito de ter oganizado, em 1998, os atentados do Quênia e da Tanzânia que deixaram 224 mortos.

A medida adotada na segunda-feira contra o Afeganistão prevê inclusive proibição de aviões dos talibans de sobrevoarem o território suíço.

Quanto à proibição estrita de exportar armas para o país, a medida corresponde a embargo de armas decretado pela ONU e UE em 1996.

No que diz respeito a Myanmar (ex-Birmânia), a Suíça já seguia medidas de retorsão adotadas pela União Européia em 1996. Agora o governo detalhou sua posição. Os bens dos membros do regime militar daquele país ficam congelados e será expulso o pessoal militar de representações diplomáticas de Myanmar. O embargo de armas foi decretado formalmente, ficando também suspensa toda ajuda que não seja humanitária.

Por outro lado, membros do alto escalão militar de Myanmar não receberão visto de entrada na Suíça e nem sequer poderão transitar por este país.

swissinfo com agências.