Suíça estreita laços com a China
O presidente suíço, Adolf Ogi, realiza até quinta-feira, 14/9, visita de 3 dias à China. As relações bilaterais são boas, mas a Suíça procura estreitar laços econômicos, comerciais e financeiros com Pequim
A Suíça foi um dos primeiros países ocidentais a reconhecer a China Popular de Mao Tsetung há 50 anos. (Ela foi precedida apenas pela Suécia e Dinamarca). O pretexto da visita é comemorar o restabelecimento das relações diplomáticas entre Berna e Pequim, há meio século.
Os encontros entre o presidente Ogi e autoridades chinesas começaram na terça-feira, 12/9. Adolf Ogi que exerce a presidência rotativa de apenas um ano é ministro da Defesa. Se ele se encontra na quarta-feira com o presidente Jiang Zemin para as comemorações oficiais do reatamento de laços bilaterais, na véspera previu reunião com o primeiro-ministro, Zhu Rongji, e com o ministro chinês da Defesa, Chi Haotian.
Vale destacar que o presidente suíço chegou a Pequim com uma grande comitiva de homens de negócios que “farejam” bons negócios num país que se abre à economia de mercado. As companhias suíças de seguros estariam particularmente interessadas em fazer negócios no país.
Não deve faltar na agenda de conversações a questão da adesão chinesa à Organização Mundial do Comércio. A Suíça é um dos últimos países com que Pequim não concluiu negociações bilaterais sobre as condições de adesão à OMC.
O que não está claro é se o presidente suíço vai levantar a delicada questão dos direitos humanos na China. As autoridades chineses são muito ciosas de sua independência nessa área.
A delegação suíça é esperada em Xangai quinta-feira para a parte mais amena da viagem: assistir a uma ópera de Mozart (A Flauta Encantada) interpretada por solistas da Ópera de Zurique, vernissagem da exposição “Shangai seen by Swiss Photographers” (Xangai vista por fotógrafos suíços).
No mesmo dia o presidente Ogi parte para Sídnei a fim de participar das cerimônias de abertura dos Jogos Olímpicos.
swissinfo com agências.
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