Swiss suprime 25% das linhas
A partir de 26 de outubro a companhia aérea suíça SWISS não vai mais para o Rio de Janeiro mas mantém seus vôos diários para São Paulo. Os 3 vôos diários para Lisboa também são mantidos.
A companhia divulgou sexta-feira os detalhes de seu plano de reestruturação que vai suprimir 3 mil empregos.
De 91 destinos atualmente a companhia vai manter 71.
A manutenção dos vôos diários para São Paulo e a supressão dos dois vôos semanais para o Rio de Janeiro foi confirmada à swissinfo pelo porta-voz da Swiss, Jean-Claude Donzel.
Os três vôos diários para Lisboa, dois de Zurique e um de Genebra também serão mantidos.
Com uma frota que passa de 108 para 79 aeronaves, a companhia vai reduzir 15 võos europeus e 10 intercontinentais. As linhas européias passam de 56 para 41 e as intercontinentais de 40 para 30.
O plano é uma tentativa de salvar a Swiss mas os especialistas consideram que ela ainda está grande demais.
Aeroportos suíços serão afetados
O plano de reestruturação da Swiss também vai afetar todos os aeroportos do país. Em Zurique-Kloten, maior aeroporto suíço, os destinos dos vôos passam de 92 para 70.
Em Genebra-Cointrin, os vôos passam de 18 para 8 e Basiléia-Mulhouse perde 8 dos 21 vôos. Lugano-Agno, na suíça de língua italiana, tinha 4 vôos e vai ficar com apenas 1. O aeroporto de Berna-Belp, na capital suíça não terá mais nenhum vôo da Swiss.
O número de lugares/km será reduzido, globalmente, de 27%, segundo a Swiss. A direção da empresa estuda troca soluções com outras companhias aéreas para compensar os vôos suprimidos.
Taxa de ocupação em baixa
No plano de reestruturação das linhas anunciado sexta-feira, a companhia afirma que só menteve os vôos rentáveis.
No primeiro semestre deste ano, a Swiss transportou 5,3 milhões de passageiros nos vôos de linha, sem contar os vôos fretados (charter).
A taxa de ocupação dos aviões, em junho foi de 68,7%. Nas linhas européias, ela foi de 54,7%, ligeiramente inferior ao mesmmo período do ano passado (55%).
Os dados do primeiro semestre de 2003, segundo a companhia, refletem um primeiro trimestre muito fraco e uma forte demanda em maio e junho.
Iraque e Sars
Nas linhas intercontinentais, a taxa de ocupação do semestre foi de 75,3% contra 76,9% no mesmo período do ano passado.
O recuo é devido, segundo Swiss, aos efeitos negativos da guerra no Iraque, do conflito palestino e da epidemia de pneumonia atípica na Ásia.
Os números também refletem a redução de vôos decidida no primeiro trimestre deste ano para o Oriente Médio, o Extremo Oriente e a América do Norte, de acordo com a direção da Swiss.
swissinfo
Certificação JTI para a SWI swissinfo.ch
Mostrar mais: Certificação JTI para a SWI swissinfo.ch
Veja aqui uma visão geral dos debates em curso com os nossos jornalistas. Junte-se a nós!
Se quiser iniciar uma conversa sobre um tema abordado neste artigo ou se quiser comunicar erros factuais, envie-nos um e-mail para portuguese@swissinfo.ch.