Curso para imames estimula integração de muçulmanos
Um curso de treinamento para imames na Universidade de Genebra, introduzindo-os à lei e valores suíços, está produzindo resultados. (SRF/swissinfo.ch)
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Abdelhafidh começou a trabalhar na swissinfo.ch em 2008. Ao longo desses longos anos, produziu artigos e reportagens sobre vários tópicos relacionados à vida na Suíça, incluindo questões de imigração e asilo, educação em vários níveis, turismo e islamismo na Suíça.
Julie trabalhou como repórter de rádio para a BBC e rádios independentes em todo a Grã-Bretanha antes de entrar para a antiga Rádio Suíça Internacional (RSI), a predecessora da swissinfo.ch. Depois de freqüentar a escola de cinema, Julie trabalhou como cineasta independente antes de retornar à swissinfo.ch em 2001.
Os organizadores do curso dizem que as comunidades muçulmanas estão satisfeitas com o fato de seus representantes estarem sendo enviados para treinamento. Como parte do curso de “integração” financiado pelo cantão, nove imames estão estudando na universidade.
O curso de Genebra não é o único de seu tipo na Suíça. Na cidade bilingue de Friburgo (francês e alemão), o Partido Popular da Suíça (de direita) tentou impedir a abertura do Centro para o Islã e a Sociedade (SZIG), que oferece cursos para imames sobre a cultura e a sociedade suíças. Especialistas concordaram que tal proibição foi discriminatória porque dirigida contra os membros de uma única religião, contrariando a Constituição suíça.
O diretor do SZIG, Hansjörg Schmid, diz que cerca de metade dos 200 imames que se estima ativos na Suíça participaram das primeiras 26 oficinas. “Com essas oficinas, contribuímos para a coexistência social”, acrescentou ele.
Treinamento de capelania
Enquanto isso, a Suíça de língua alemã também está contribuindo para a integração. No verão passado, a Universidade de Berna lançou cursos de capacitação em capelania para imames e representantes de outras denominações ativas nas áreas de suporte a refugiados, hospitais e prisões. É liderado por uma das professoras, Isabelle North, que acredita que isso ajuda a evitar a radicalização.
swissinfo.ch/ets
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