A contribuição suíça ao Fundo de Coesão, um pagamento de 1,2 bilhões de francos (1,3 bilhões de dólares) a à União Europeia (UE), para financiar reformas nos países do leste europeu que aderiram ao bloco, seria a segunda por parte da Suíça após a aprovação nas urnas em 2006.
O pagamento atual foi ratificado em 2019 pelo Parlamento federal, mas os fundos não foram liberados após várias discussões com a UE, notadamente em torno da equivalência da bolsa de valores helvética.
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Política suíça
Suíça rejeita acordo-quadro com a União Europeia
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Alegando “diferenças substanciais”, o governo suíço decidiu interromper as negociações para um acordo-quadro com a União Europeia.
Depois que a Suíça desistiu em maio de assinar um novo tratado com a UE, após sete anos de negociações, passou a pressionar o Parlamento para liberar os fundos “o mais rápido possível”, como forma de melhorar as relações entre o país e o bloco.
No entanto, o Conselho dos Estados (Senado) parece estar menos disposto a aprovar a transferências dos fundos, informou a rádio SRF, na terça-feira.
Segundo Alex Kuprecht, presidente do Senado e membro do Partido Popular Suíço (SVP, na sigla em alemão), os debates seguirão seu curso normal: primeiro o tema é discutido durante uma sessão parlamentar uma câmara; na próxima sessão, em outra. Isto significaria que a decisão teria que esperar até a sessão de inverno, no fim de 2021.
“Não permitiremos que o projeto de lei seja apressado em ambas as câmaras na mesma sessão”, ressaltou Kuprecht à SRF.
Sem pressão
Kuprecht declarou ter recebido telefonemas de políticos e grupos de interesse em uma tentativa de acelerar o processo, mas afirmou que “o Senado não se permitirá ser pressionado”.
No entanto, Matthias Michel, do Partido Liberal-Radical, considera prejudicial essa estratégia. O Senado deveria apoiar o governo em seus esforços de “normalizar” as relações com Bruxelas, disse à SRF.
Michel considera que a política externa é responsabilidade do governo e que o Senado não deveria impedir a contribuição suíça ao Fundo de Coesão como “instrumento” para reparar as relações com a UE.
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