Institutos suíços superam Oxford e Stanford em qualidade de patentes
Uma análise das patentes de classe mundial desenvolvida por instituições de pesquisa coloca a Suíça em terceiro lugar globalmente.
Um total de 671 patentes suíças em 17 áreas tecnológicas foram analisadas para a comparação, que foi encomendada pelos Institutos Federais Suíços de Tecnologia (ETH DomainLink externo) e realizada pela BAK Economics.
Os resultados revelaram que um terço das patentes produzidas pelo ETH Domain eram de classe mundial. Segundo os autores, uma patente de "classe mundial" está entre as primeiras das 10% classificadas internacionalmente em seu campo. Dois critérios principais para classificar as patentes internacionalmente são seu impacto tecnológico (o número de citações das patentes por terceiros) e sua cobertura de mercado (o número de países nos quais as patentes foram registradas).
A qualidade das patentes suíças é especialmente forte nas áreas de drones, tecnologia de segurança e energia fotovoltaica. Somente as instituições americanas Harvard e o Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) se saíram melhor do que o ETH Domain no geral.
A comparação também revelou que a China ultrapassou a Europa em muitas áreas tecnológicas quando se trata de patentes. Esse resultado é ainda mais notável, dado que a China registrou suas primeiras patentes nesses setores há menos de dez anos.
As instituições do ETH Domain da Suíça compreendem dois Institutos Federais de Tecnologia, em Zurique e Lausanne (ETHZ e EPFL, respectivamente); e quatro institutos de pesquisa: o Instituto Paul Scherrer (PSI), o Instituto Federal Suíço de Pesquisa Florestal, Neve e Paisagem (WSL), os Laboratórios Federais Suíços para Pesquisa e Teste de Materiais (Empa) e o Instituto Federal Suíço de Ciência e Tecnologia Aquática. (Eawag)
No total, eles produziram 206 patentes, 505 colaborações industriais e 48 empresas spin-off em 2017.

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