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Suíça é a plataforma preferida dos espiões estrangeiros

Geneva fountain with tourists and shadowy figure
Em Genebra, importante centro internacional, os espiões podem se misturar facilmente com os turistas Keystone

A Suíça é um centro de encontro cada vez mais usado por agentes de serviços secretos estrangeiros, informa o jornal suíço NZZ am Sonntag. No entanto, o serviço de inteligência suíço pretende reprimir essa prática.

A matéria do jornal de Zurique diz que o ressurgimento da Suíça como centro para reuniões de espionagem é devido à localização geográfica central do país, boa infraestrutura e baixo nível de vigilância policial.

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O jornal cita fontes dizendo que o número de encontros na Suíça entre espiões de países estrangeiros “explodiu” nos últimos anos devido à crescente demanda por informações secretas. As fontes não quiseram ser citadas.

Durante essas reuniões, agentes de serviços secretos estrangeiros conferem missões estrangeiras a espiões, entregam pagamentos e coletam informações, acrescenta a matéria.

“Eles se parecem com você ou eu, apenas menos visíveis”, diz o NZZ. “Eles se encontram nos lobbies dos hotéis de Zurique, nos apartamentos diplomáticos de Berna e nas salas de conferência de Genebra. E vivem com falsas identidades, chamadas nomes de código”.

Segundo o jornal, Genebra é um lugar favorito por causa do grande número de organizações internacionais.

O serviço de inteligência suíço está ciente das reuniões e instaurou medidas para “descobrir, prevenir ou pelo menos perturbar” esses encontros, disse a porta-voz Isabelle Graber ao jornal. Para fazer isso, ele trabalha em colaboração com alguns Estados estrangeiros relevantes.

“Não é do interesse da Suíça ter fontes se encontrando em seu território que vão contra os interesses de um país amigo”, diz Graber. “Em troca, esperamos que os países amigos também trabalhem da mesma maneira para parar a atividade de espionagem em seu território que seja contra os interesses da Suíça.

Em 2016, os eleitores suíços também aprovaram uma nova lei para dar aos serviços de inteligência mais ferramentas para acessar as linhas telefônicas privadas e monitorar as atividades do ciberespaço.

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swissinfo.ch/fh

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