Compromisso possível na OMC
A Organização Mundial do Comércio está sem diretor desde o final de abril. As negociações de bastidores começaram há meses mas não houve consenso entre os 134 países-membros para eleger o novo diretor.
Desta vez a Organização Mundial do Comércio pode sair do impasse em que se encontra há meses. Uma das principais organizações das Nações Unidas, a OMC é a única que elege o diretor por consenso e até agora sem grandes problemas.
Mas para suceder ao italiano Renato Ruggiero dois candidatos chegaram na reta final. O vice-primeiro ministro tailandês Supachai Panitchpakdi é apoiado pelo Japão e demais países asiáticos, Grã-Bretanha e Brasil, entre outros.
O ex-primeiro ministro neozelandês Mike Moore tem o apôio dos Estados Unidos, França, Alemanha e vários países latino-americanos.
Como a decisão tem de ser tomada por consenso e nenhum dos dois desistiu, depois de muitas acusações mútuas e pressões, ambos agora estão propensos a aceitar uma fórmula inédita: dividir a direção em dois períodos de dois anos, proposta que será debatida no início de julho na OMC, em Genebra.
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