Davos entre social e “neteconomia”
Dois assuntos dominaram o Forum Mundial de Economia de Davos este ano. As preocupações com os efeitos nefastos da globalização e a chamada nova economia baseada nas telecomunicações e na Internet. Entre discursos de boas intenções e novos negócios.
Pela primeira vez, o Forum Mundial de Davos teve até manifestação de protesto contra a globalização. De olho no eleitorado, os políticos falaram na necessidade de continuar a liberalização, mas com responsabilidade social etc.
O outro centro de interesse do Forum este ano foram as novas tecnologias da informação, sobretudo a Internet. Os maiores empresários do ramo estiveram presentes e o entusiasmo com as perspectivas contagiou parte dos 1.200 participaram do Forum. Todos parecem concordar que a Internet está apenas engatinhando e que o desenvolvimento da tecnologia será acompanhado pela importância crescente dos conteúdos na rede, cada vez mais voltada para a televisão.
Atualmente, 200 milhões de pessoas estão conectadas na Internet, metade nos Estados Unidos. Previsões feitas em Davos indicam que dentro de 5 anos haverá 1 bilhão de internautas e que os americanos serão então “apenas” 20 p/cento. O tempo em que as pessoas estão conectadas (atualmente 1 hora/dia) também deve aumentar. Alguns especialistas prevêem que a Internet tende a fechar-se com o desenvolvimento do comércio eletrônico devido o problema dos direitos autorais. Está prevista uma nova geração de computadores ditos “inteligentes” que será incapaz de copiar certos conteúdos da Internet.
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