Exportações de relógios batem recorde
As exportações de relógios suíços devem bater este ano o recorde absoluto em valor. Elas serão no mínimo de 5,4 bilhões de dólares, segundo a Federação Relojoeira (FH). A razão é o crescimento nos Estados Unidos e a recuperação da economia asiática.
A exportações do setor relojoeiro suíço devem crescer entre 2,6 a 3,2 p/cento em relação ao ano passado, segundo François Habersaat, presidente da Federação Relojoeira (FH). Será atingido o recorde absoluto em valor exportado, no mínimo 5,4 bilhões de dólares, prevê a FH.
Esse resultado excepcional deve-se ao crescimento dos Estados Unidos, principal mercado para as exportações de relógios suíços. Explica-se também pela retomada do crescimento econômico de Hong Kong e Cingapura, respectivamente segundo e terceiro maiores mercados para o setor relojoeiro suíço.
Para o ano 2000, os relojoeiros suíços estão otimistas. As previsões de que a economia americana vá crescer menos serão recompensadas pelo retomada do crescimento na Europa e na Ásia. A FH também está otimista com as perspectivas de vendas para o Mercosul.
A FH também constata uma mudança de tendência na linha de produção dos relógios de luxo e prestígio na Suíça. Tradicionalmente, o setor relojoeiro terceiriza boa parte da produção de peças. Isso está mudando devido à concentração acelerada do setor, com poucos grupos controlando as marcas mais prestigiosas atualmente.
Para conter custos e, ao mesmo tempo garantir uma maior qualidade, esses grandes grupos estão concentrando também a produção de peças. Só vão sobreviver os produtores de peças “altamente especializados e qualificados”, prevê o presidente da FH, François Habersaat.
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