Novartis atacada na justiça americana
Agricultores e ecologistas entraram com processo na justiça, nos EUA, contra os produtores de sementes modificadas geneticamente. A queixa é dirigida ao grupo Monsanto mas também às outras empresas agro-químicas, inclusive Novartis, acusadas de monopólio.
A queixa de agricultores e ecologistas foi apresentada em grupo na justiça americana. Eles não questionam o princípio do uso das sementes mas acusam as indústrias de práticas monopolistas e violação das leis anti-trustes nos Estados Unidos.
As sementes modificadas geneticamente estão autorizadas nos Estados Unidos desde 1996 e mais de 40 variedades são cultivadas atualmente, sobretudo de milho, soja, algodão e tomate.
Acontece que as indústrias agro-químicas detém os brevês e alugam as sementes para cada plantio. Os agricultores são proibidos, por contrato, de replantar as sementes, sob pena de serem processados na justiça.
O grupo Monsanto produz um tipo de semente modificada que, para ser eficaz, precisa ser tratada com um herbicida que só a própria Monsanto produz. Sob a pressão de ecologistas, a Monsanto adiou a comercialização de sementes que contém um gene “terminator” e que se tornam estéreis depois da primeira colheita.
Essas práticas que são questionadas na justiça, contra os grupos Monsanto, Novartis, DuPont, Astraneca e Aventis, que controlam a produção mundial de sementes modificadas geneticamente.
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