Pirataria eletrônica debatida em Genebra
Realiza-se, em Genebra, a primeira conferência internacional sobre proteção dos direitos autorais no comércio pela Internet. 700 especialistas participam dessa tentativa de combater a pirataria virtual.
Cerca de 700 especialistas de 60 países, incluindo representantes de governo e juristas, participam em Genebra de uma conferência de 3 dias destinada a debater questões relacionadas com o comércio eletrônico, comércio em plena expansão. O encontro, organizado pela agência da ONU para direitos autorais ou seja a Organização Mundial de Propriedade Intelectual (OMPI), focaliza produtos como música, software e filmes que podem facilmente ser copiados diretamente pela Internet. A conferência procura regular o comércio eletrônico sem estrangulá-lo com normas e proibições. Não se trata de definir novas leis, mas principalmente de aplicar as leis existentes e desenvolver maior cooperação multilateral, pois o comércio eletrônico é por definição internacional.
E a própria tecnologia já tem encontrado soluções impedindo por exemplo reprodução ilícita de produtos eletrônicos.
Falando na abertura da conferência, o secretário americano do Comércio, William Daley, mencionou que p.ex., artistas africanos e Madonna têm muito a ganhar com o comércio eletrônico somente se os eles tiverem seus direitos garantidos. Por outro lado, ninguém discute a importância da Internet tanto para a divulgação do trabalho de artistas que na era pré-internet ficariam desconhecidos, como para o comércio internacional. O secretário disse ainda: ” se alguém pirateia um CD da cantora e o vende nas ruas, Madona vai certamente perder “royalties”, mas quem mais sofre com isso é o artista local, que acaba deixando de vender porque o cd da cantora pode ser comprado tão barato.
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