Suíça vai presidir grupo de ricos
A Suíça vai presidir o G-10, grupo dos países mais industrializados, no ano que vem. O ministro das Finanças Kaspar Villiger pretende aproveitar a oportunidade e reverter a tendência a uma certa marginalização desse grupo dentro do FMI.
O G-10 é estreitamente ligado ao Fundo Monetário Internacional. Foi criado em 1962 como forma de garantia de refinanciamento, caso um dos membros do grupo tivesse dificuldades financeiras graves. A Suíça aderiu em 1964.
Em 1983, o FMI extendeu a garantia do refinanciamento a todos os países membros e o G-10 passou a ter menos influência direta no FMI e passou a ser mais um forum de debates das grandes tendências econômicas.
No ano que vem, a Suíça preside as reuniões do grupo, no momento em que se discute a necessidade de controle dos fluxos de capital e evitar crises financeiras internacionais. Isso ocorre no G-3 (Estados Unidos, Alemanha e Japão), no G-7 e no G-8 (incluindo a Rússia). O último desses grupos, o G-20 foi formado há menos de um ano, em Berlin. Na constituição do G-20, os quatro menores países do G-70 (Suíça, Bélgica, Suécia e Holanda) sequer foram convidados.
No ministério suíço das Finanças, a presidência do G-10 no ano 2000 é vista como uma oportunidade para a Suíça, que tem um sistema financeiro de importância internacional.
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