Na quarta-feira, o governo suíço anunciou que estenderia a obrigatoriedade do certificado de vacinação contra o Covid-19 (a comprovação que uma pessoa está vacinada, foi testada negativa ou já teve a enfermidade) a espaços públicos fechados como restaurantes, eventos culturais e atividades de lazer. A medida, já aguardada, se aplica a indivíduos com 16 anos ou mais. Ela entra em vigor a partir de 13 de setembro até o final de janeiro de 2022.
O protesto foi organizado – e promovido nas mídias sociais – por várias organizações que se opõem às medidas de combate Covid-19 aplicadas pelo governo federal durante a pandemia. Manifestantes hastearam bandeiras suíças e cantonais e marcharam através do centro da cidade. Alguns também ergueram bandeiras com slogans protestando contra o certificado ou a campanha de vacinação.
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Boletim: Coronavírus na Suíça
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A manifestação foi acompanhada pela polícia local, que teria feito controles pessoais de alguns participantes devido “às provocações ocorridas durante a manifestação”, informou um porta-voz. Em nove casos, as pessoas receberam ordens de abandonar o manifesto, que se encerrou no início da noite.
Justificativa
Enquanto isso, Alain Berset, defendeu na imprensa a decisão de extensão do certificado. O ministro suíço da Saúde ressaltou que os números de casos de Covid-19 aumentaram: 3.500 novos casos são atualmente registrados diariamente.
“Existe atualmente um risco concreto que nosso sistema hospitalar fique sobrecarregado”, disse Berset em entrevista transmitida por televisão na quarta-feira à noite. “Essa é a realidade. A alternativa para o certificado seriam meses de fechamento. Portanto, o certificado não é o problema – é a solução. Ele nos permite reconquistar nossa liberdade”, declarou.
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