Ativista brasileira ganha “Prêmio Nobel dos direitos humanos”
Ana Paula Gomes de Oliveira, ativista brasileira contra a violência policial, é a vencedora deste ano do Prêmio Martin Ennals, em Genebra. Ela receberá o prêmio no dia 26 de novembro, informou na segunda-feira a fundação que supervisiona este Prêmio Nobel dos Direitos Humanos.
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Ana Paula cofundou o coletivo “Mães de Manguinhos” depois que seu filho de 19 anos foi assassinado em uma favela quando voltava da casa da namorada, baleado pelas costas por um policial militar. Ela “deu muito, depois de ter perdido muito”, disse o presidente do júri, Hans Thoolen.
Ele acrescentou que “a violência racista que assola as ruas do Brasil merece toda a atenção do governo federal e da comunidade internacional”. A ONU condena regularmente a abordagem da polícia aos traficantes de drogas, que muitas vezes resulta em dezenas de mortes.
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Além de Ana Paula, um estudante ugandense que luta contra a corrupção foi finalista do prêmio deste ano, frequentemente chamado de “Prêmio Nobel dos direitos humanos” porque reconhece especificamente defensores corajosos dos direitos humanos. O mesmo aconteceu com um ativista tunisiano dos direitos humanos que ainda está detido arbitrariamente.
Adaptação: Fernando Hirschy
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