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Nestlé também vai indenizar trabalho escravo

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A multinacional e outras empresas suíças decidiram participar do acordo com as organizações judaicas relativo às vítimas do holocausto durante a Segunda Guerra Mundial. Empresas suíças utilizaram mão de obra escrava na Alemanha naquela época.

O acordo global sobre as contas inativas na Suíça, homologado esta semana por um juiz de Nova York, inclui oficialmente os dois maiores bancos suíços e quatro grandes companhias de seguros, num total de 1,25 bilhões de dólares.

Esse acordo impedirá qualquer ação judicial futura contra empresas suíças mas também permite a participação de empresas que utilizaram mão de obra escrava, na Alemanha, durante a Segunda Guerra Mundial. A partir da homologação do acordo na justiça americana, esta semana, as empresas que pretendem participar têm um mês de prazo para aderir.

Aproveitando o prazo como instrumento de pressão, o Congresso Judaico Mundial anunciou que pretende entrar na justiça contra as empresas que não participarem.

A Nestlé, a siderúrgica Algroup e a empresa de engenharia Georg Fischer já anunciaram que pretendem participar. Elas, e muitas outras, utilizaram mão de obra “forçada” em suas filiais alemãs durante a guerra.

As indenizações serão pagas às organizações judaicas que assinaram o acordo e caberá a elas dividir o bolo com os cerca de 500 mil sobreviventes e descendentes que pretendem ser indenizados.

Swissinfo com agências.

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