A maior manifestação de sábado foi pela manhã em Zurique, a maior cidade da Suíça, onde os organizadores estimaram que cerca de 40 mil pessoas apareceram para marchar sob o lema “paz agora”.
Sindicatos e partidos de esquerda lançaram um apelo para a manifestação, que percorreu o centro da cidade – na sua maioria silenciosamente – antes de políticos e representantes da sociedade civil tomarem a palavra contra o conflito.
Além de apelar pelo fim dos combates, controle de armas e desarmamento, os oradores exigiram um controle mais rigoroso dentro do setor de comércio de mercadorias suíço, para garantir que as sanções que visam a economia russa tenham um efeito real.
Balthasar Glättli, líder do Partido Verde, disse que a dependência das importações russas e do fornecimento de energia precisava ser amenizada: “enquanto continuarmos a obter matérias-primas da Rússia, então temos feito tudo para parar esta guerra”, disse ele.
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No início do dia, os sociais-democratas publicaram uma carta aberta exigindo que o governo suíço criasse uma força-tarefa, composta por vários ministérios, para estabelecer um quadro realista de como os oligarcas russos são ativos e de quanta riqueza possuem na Suíça.
Como um centro comercial chave para as matérias-primas russas, um centro de gestão de fortunas de bilhões em riqueza russa, e como lar de numerosos oligarcas, a Suíça tem uma responsabilidade particular de garantir que não está contribuindo para o financiamento da guerra, disseram eles.
Após as sanções tomadas pela União Europeia e pela Suíça esta semana contra a economia russa, tem havido muita especulação na mídia sobre a quantidade de dinheiro russo na nação alpina.
O Banco Nacional Suíço coloca o valor atual dos ativos russos na Suíça em cerca de CHF10 bilhões (US$ 11 bilhões). Mas o jornal Neue Zürcher Zeitung acredita que o valor real, incluindo os ativos de cinco oligarcas alvo de sanções (que não foram nomeados), pode chegar a 150 bilhões de francos suíços.
Também no sábado, cerca de 1.000 pessoas se manifestaram na capital suíça, Berna. Genebra e St. Gallen também assistiram a manifestações contra a guerra durante a tarde.
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