Suíça anula pequena parte da conta de repatriações na primeira onda da pandemia

Passageiros repatriados deveriam pagar 80% do valor de seus voos. Keystone / Salvatore Di Nolfi

A maior parte dos suíços que foram repatriados durante a primeira onda da pandemia já pagaram sua parte das contas de voo. Mas o Ministério das Relações Exteriores foi forçado a abater CHF 210.000 (US$ 230.000) e ainda está negociando outros CHF 360.000.

Na primavera de 2020, a Suíça providenciou para que mais de 7.000 pessoas (4.000 suíças e 3.000 não suíças) fossem transportadas de países que estavam entrando em lockdowns forçados por Covid-19.

O governo concordou em cobrir 20% da conta de CHF 7,5 milhões para realizar o esforço “histórico” de repatriação.  

Cerca de 7.100 faturas foram enviadas para as pessoas que esperavam que os 80% restantes das tarifas de vôo fossem cancelados. Esperava-se que elas pagassem sua parte no prazo de 30 dias após o recebimento das faturas.

Até agora, cerca de CHF 6,9 milhões da dívida de CHF7,5 milhões foram pagos, disse o ministério das relações exteriores à agência de notícias Keystone-SDA na quinta-feira.

Mas nem todo o dinheiro será recuperado porque alguns devedores não puderam ser encontrados ou foram declarados insolventes. Além disso, as autoridades foram aos tribunais para recuperar alguns débitos pendentes – confirmando uma reportagem anterior no jornal Blick.

O programa de repatriação em março e abril de 2020 fretou 35 vôos para resgatar cidadãos em países distantes como Peru, Chile, Marrocos, Gana e a Costa do Marfim.