As alunas que forem acusadas de estarem usando roupas inadequadas pela escola não terão mais que se cobrir com camisetas brancas extra-grandes no cantão de Vaud, no oeste da Suíça.
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swissinfo.ch/fh
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‘T-shirt of shame’ banned in Swiss region
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Uma passeata começou no final de setembro quando um grupo de alunas de uma escola de Genebra (com alunos de 12-15 anos) foram instruídas pela direção da escola a vestirem as camisetas depois que chegaram à escola vestindo tops. Se tivessem recusado, elas teriam sido mandadas para casa, o que constitui uma grave violação dos regulamentos escolares e poderia ter tido um impacto nas notas anuais.
Em reação, elas fizeram uma manifestação em frente ao prédio da escola e contaram com a presença de pais e representantes de organizações feministas.
Alunas de outros cantões relataram práticas similares. “Fui enviada ao secretariado para pegar uma camiseta – essas camisetas enormes até os joelhos. Nós as chamamos de ‘camisetas da vergonha’. Eles me disseram que eu deveria vesti-la para me proteger, mas de quem? Eu nunca me senti ameaçada por ninguém”, disse Luna, ex-aluna de uma escola em Sion, cantão do Valais, à rádio pública suíça RTS.
A prática também foi utilizada em algumas escolas do cantão de Vaud.
Na segunda-feira Cesla Amarelle, secretária de educação do cantão, disse que a Secretaria de Educação havia conduzido uma verificação e descobriu que a prática havia sido utilizada em alguns estabelecimentos de Vaud.
“Não havia nada escrito nas camisetas como em Genebra, mas ainda é percebido pelas jovens como estigmatizante”. Portanto, decidimos proibir esta prática”, disse.
Humilhante
Amarelle insistiu na necessidade de estabelecer um diálogo com as alunas. “Deve ficar claro que existe uma estrutura a ser respeitada, inclusive do ponto de vista vestimentário”, disse, ressaltando que muitas escolas do cantão de Vaud haviam encontrado maneiras de resolver a questão sem recorrer a uma punição que era considerada humilhante.
Amarelle também explicou que era necessário ouvir aquelas jovens que se rebelavam contra a ideia de seus corpos serem sexualizados na escola. “Isto também é algo que os meninos e professores precisam ouvir”, observou.
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