Acordo sobre contas inativas entra em fase final
Os dois maiores bancos suíços - UBS e Crédito suíço - aceitaram as últimas exigências do juiz americano encarregado do caso para resolver o problema das contas inativas desde a Segunda Guerra Mundial. A decisão é encaminha sexta-feira ao juiz Korman.
Na semana passada, o juiz Edward Korman, de Nova York, aprovou o acordo global, negociado dois anos atrás, entre os dois maiores bancos suíços (UBS e CS), as organizações judaicas e representantes das vítimas do holocausto.
No entanto, o juiz Korman fez outras exigências, entre elas a participação de seguradoras suíças no acordo e incitou as empresas suíças cujas filiais na Alemanha utilizaram funcionários deportados pelos nazistas a abrirem seus arquivos e também participarem do acordo global.
Os bancos obtiveram a exoneração dos custos do processo (Claim Resolution Tribute). Na soma prevista no acordo (1,25 bilhões de dólares) estão portanto incluídas as despesas. Em contrapartida, a última parcela (617 milhões) será paga de uma só vez. As duas primeiras parcelas (de 250 e 333 milhões) já foram pagas.
Quatro seguradoras (Bâloise, Swiss Re, Rentenanstalt e Helvetia Patria) negociam diretamente com os bancos mas já afirmaram que contribuirão com 50 milhões de dólares.
O juiz Korman deu prazo até 25 de agosto para as empresas que utilizaram funcionários deportados participarem do acordo. A ABB declarou que vai contribuir com 4 milhões de dólares. Nestlé. Georg Fischer e Algroup também se comprometeram a participar.
Posteriormente, o juiz Korman e seu delegado especial, Judah Gribetz, terão 30 dias para determinar a distribuição dos 1,25 bilhões de dólares de indenização, o que deverá estar concluído até o final do ano.
Swissinfo com agências.

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