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'Houve gente que não cumpriu' o que acertou, diz Guaidó sobre revolta

O autoproclamado presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó, durante entrevista à AFP em 6 de maio de 2019, em Caracas. afp_tickers
Este conteúdo foi publicado em 06. maio 2019 - 20:36 minutos
(AFP)

O líder opositor venezuelano Juan Guaidó revelou nesta segunda-feira que "gente" comprometida com a revolta militar contra o governo de Nicolás Maduro, na terça-feira passada, não cumpriu o que acertou, mas se mostrou otimista sobre uma mudança política em breve.

"Houve gente que não cumpriu (...). Isto não quer dizer que não o farão em breve. Estamos esperando que muitos mais cumpram com seu compromisso com o país (...). Como já é obvio hoje, há um descontentamento generalizado, (do qual) não escapa a Força Armada", disse Guaidó em entrevista à AFP.

"Há conversas (...) com todos os funcionários, civis e militares".

Guaidó, reconhecido como presidente interino da Venezuela por mais de 50 países, avaliou que a debilidade de Maduro gerará "em breve" uma mudança do governo.

"Estou muito otimista de que estamos muito perto de conseguir uma mudança na Venezuela", declarou à AFP.

"Construímos uma maioria, fizemos tudo o que deveríamos fazer como cidadãos. Hoje estamos dizendo o que falta fazer no caso das Forças Armadas, de alguns funcionários (públicos), para que vençam o medo".

Na terça-feira passada, Guaidó e seu partidário Leopoldo López lideraram uma tentativa de revolta à frente de um reduzido grupo de militares na base aérea de La Carlota, em Caracas.

Mas seu apelo às Forças Armadas para que se somassem à revolta não se cristalizou e 25 militares rebeldes pediram asilo na embaixada do Brasil, enquanto López se refugiou na residência do embaixador espanhol em Caracas.

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