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Agência europeia é favorável ao uso de anticorpos monoclonais contra a covid

Célula humana muito infectada com partículas do vírus SARS-COV-2, isolada de uma amostra de um paciente, capturada na Instalação de Pesquisa Integrada (IRF) do NIAID, em Fort Detrick, Maryland afp_tickers
Este conteúdo foi publicado em 26. fevereiro 2021 - 19:07
(AFP)

A Agência Europeia de Medicamentos (EMA) deu uma opinião favorável nesta sexta-feira (26) ao uso de anticorpos monoclonais do laboratório americano Regeneron para evitar que os doentes de covid-19 desenvolvam formas graves da doença.

Este tratamento já tinha sido utilizado no outono em caráter experimental para tratar o então presidente americano, Donald Trump, quando ele se contagiou com o coronavírus.

Segundo a EMA, os resultados preliminares mostram que o tratamento com REGN-COV2 (anticorpos monoclonais) reduz a quantidade de vírus presente no fundo do nariz e na garganta.

O organismo europeu concluiu que o tratamento do Regeneron pode ser usado em pacientes "que não precisem de oxigênio suplementar e que estão em risco elevado de desenvolver forma grave da covid-19".

O REGN-COV2 consiste em uma mistura de casirivimab e imdevimab, dois anticorpos monoclonais administrados através de perfusão, informou a EMA, sediada em Amsterdã.

Desenvolvidos em laboratório, estes anticorpos sintéticos imitam a ação dos anticorpos naturais produzidos pelo sistema imunológico em caso de infecção.

Um estudo sobre este tratamento começou no início de fevereiro e segue "em curso", explicou a EMA, acrescentando que "uma vez terminado, representará a base de uma autorização" para ser comercializado na Europa.

O anúncio desta sexta-feira ocorre após a reunião mensal da EMA na qual a agência recomendou a aprovação de outros seis medicamentos para outras doenças.

O regulador europeu não se pronunciou, no entanto, sobre a validação da vacina contra a covid-19 da Johnson & Johnson, que pediu em fevereiro autorização para uso na União Europeia.

A EMA aprovou até agora o uso de três imunizantes: o da Pfizer/BioNTech, Moderna e Oxford/AstraZeneca.

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