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Argentina avalia com ACNUR 'oportunidades de reassentamento' para refugiados ucranianos

Mulher segura um cão enquanto refugiados aguardam transporte em Medyka, na passagem fronteiriça polonesa-ucraniana, no sudeste da Polônia, em 12 de março de 2022 afp_tickers
Este conteúdo foi publicado em 12. março 2022 - 20:10
(AFP)

A Argentina e o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) analisaram "oportunidades de reassentamento" diante da crise de refugiados desencadeada na Europa Oriental pela guerra na Ucrânia, de acordo com um comunicado divulgado neste sábado (11) pelo Ministério das Relações Exteriores.

Em uma reunião entre a chefe de gabinete das Relações Exteriores, Luciana Tito, e o representante para a América do Sul do ACNUR, Juan Carlos Murillo, "procuraram identificar programas e recursos disponíveis para poder responder imediatamente à demanda de assistência humanitária que a Argentina poderia receber".

O texto lembra que a Argentina trabalhou com o ACNUR em "programas de reassentamento e vistos humanitários nas modalidades de patrocínio comunitário de cidades e províncias solidárias".

Assim, a Argentina "junta-se à busca de oportunidades de reassentamento e canais complementares de admissão para cidadãos ucranianos que precisam de proteção internacional", informou.

Até a última quarta-feira, o ACNUR informou que 2.011.312 de pessoas deixaram a Ucrânia desde a invasão russa em 24 de fevereiro e que a Polônia recebeu mais da metade (1.204.403).

O Ministério das Relações Exteriores da Argentina informou na sexta-feira o envio à Polônia na próxima semana de ajuda humanitária para os refugiados ucranianos. A Romênia e a Moldávia são os outros dois principais destinos.

Filippo Grandi, diretor do ACNUR, celebrou nessa mesma quarta-feira a recepção "exemplar" destes três países, que "até o momento" estavam conseguindo gerenciar a chegada de refugiados.

Ele enfatizou que "muitos chegam de carro e, sobretudo, têm conexões, podem ir aonde têm família, amigos", mas alertou que "se a guerra continuar", começaremos "a ver pessoas sem recursos nem conexões", o que "será um problema muito difícil para os países europeus gerenciarem".

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