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Armas químicas sírias foram destruídas no mar, anuncia Pentágono

O navio dinamarquês Ark Futura (d), ancorado próximo ao navio militar "Cape Ray", no porto italiano de Gioia Tauro, em 2 de julho de 2014. afp_tickers

Todos os elementos suscetíveis de serem usados para fabricar armas químicas entregues pelo regime sírio de Bashar Al-Assad foram “neutralizados” a bordo do navio militar “Cape Ray”, anunciou o Pentágono nesta segunda-feira.

Depois de um telefonema ao capitão do “Cape Ray”, o secretário americano da Defesa, Chuck Hagel, confirmou a “neutralização, no mar, dos elementos químicos mais perigosos que a Síria armazenava” e que incluíam material para produzir gás mostarda e sarin.

Hagel qualificou a destruição como “uma contribuição à segurança do planeta”.

O presidente americano, Barack Obama, comemorou a destruição das armas e advertiu que os Estados Unidos “vão garantir que a Síria mantenha seu compromisso de destruir as instalações que faltam, destinadas a produzir suas armas químicas”.

Obama manifestou sua preocupação com as “divergências” e “omissões” nas declarações que a Síria realizou à Organização Internacional para as Armas Químicas (OIAC) e com os relatórios que apontam que armas químicas “ainda são utilizadas” pelo regime sírio contra a rebelião armada”.

O secretário americano de Estado, John Kerry, destacou que os Estados Unidos “continuarão fornecendo ajuda política e financeira à oposição moderada” a Bashar al Assad.

As últimas armas químicas que Damasco dizia possuir foram entregues no final de junho.

A Síria retirou o total de 1.300 toneladas de agentes químicos, com base no acordo russo-americano que permitiu evitar uma intervenção militar dos Estados Unidos após Damasco ser acusada de utilizar gás sarin em um ataque que deixou 1.400 mortos.

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