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Brasil prevê vacinar população contra Covid-19 em 16 meses

O presidente Jair Bolsonaro durante ato em Brasília, 9 de dezembro de 2020 afp_tickers
Este conteúdo foi publicado em 15. dezembro 2020 - 22:49
(AFP)

O Ministério da Saúde planeja vacinar grupos de risco e a "população em geral" contra a covid-19 em um total de 16 meses após a aprovação da vacina, de acordo com detalhes do plano nacional de imunização, divulgado nesta terça-feira (15).

Assim que "registrada uma vacina ou autorizado o uso emergencial de um imunizante", a distribuição para os 26 estados e o Distrito Federal "é de até cinco dias", informou o ministro Eduardo Pazuello em documento com detalhes sobre o programa de vacinação, solicitado pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Nesta segunda-feira, o desembargador do STF Ricardo Lewandowski exigiu que o ministro especificasse as datas para o "início e término do Plano Nacional de Vacinação", mas, em sua resposta, Pazuello indicou que tal informação depende da aprovação do imunizante pela Anvisa.

O ministro, porém, estimou um "lapso temporal aproximado de quatro meses" para a vacinação dos quatro grupos de risco no país, de 212 milhões de habitantes, entre pessoas com mais de 75 anos, profissionais de saúde, com mais de 60 anos que moram em asilos e indígenas. E "no período de 12 meses concluirá a vacinação da população em geral, o que dependerá, concomitantemente, do quantitativo de imunobiológico disponibilizado para uso, completando-se o plano de vacinação em um total de aproximadamente 16 meses", acrescenta o documento.

O país, local de testes da fase 3 de quatro vacinas, já registra quase 7 milhões de casos e mais de 182 mil mortes, número superado apenas pelos Estados Unidos. No fim de semana, o presidente Jair Bolsonaro foi fortemente criticado pela imprensa pela "incompetência" do governo para formular o programa de vacinação, que especialistas dizem estar atrasado.

O governo brasileiro "garante" o acesso a cerca de 300 milhões de doses: 180 milhões das desenvolvidas pela Oxford em parceria com a AstraZeneca e o instituto brasileiro Fiocruz; 42 milhões do conglomerado internacional Covax e mais de 70 milhões da Pfizer, ainda em negociação. Desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac e pelo instituto Butantan, de São Paulo, a vacina Coronavac está, por enquanto, excluída do programa nacional de imunização.

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