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Cameron: É cada vez mais provável que executor de jornalista seja britânico

O primeiro-ministro britânico, David Cameron, visita um centro de suprimentos destinos à ajuda humanitária para Israel, em Gloucestershire, no sul da Inglaterra, em 14 de agosto de 2014. afp_tickers

Parece “cada vez mais provável” que o carrasco não identificado que aparece no vídeo do Estado Islâmico (EI) da decapitação do jornalista americano James Foley seja um britânico, declarou nesta quarta-feira à noite o primeiro-ministro David Cameron.

“Nós ainda não identificamos o indivíduo responsável por este ato, mas, pelo que vimos, parece cada vez mais provável que ele seja um cidadão britânico”, disse o chefe governo ao sair de uma das muitas reuniões de crise presididas durante o dia. Vários especialistas tinham dado destaque ao sotaque britânico da pessoa que decapita o jornalista.

Cameron interrompeu suas férias para presidir essas reuniões, depois de o sotaque e a linguagem do carrasco terem indicado que se trataria de um cidadão das ilhas britânicas.

“É algo profundamente chocante. Mas sabemos que muitos britânicos viajaram à Síria e ao Iraque para participar do extremismo e da violência. E o que temos a fazer é redobrar os nossos esforços para impedir que essas pessoas viajem”, disse ele, depois de classificar o assassinato como “bárbaro e brutal”.

“Cancelar o passaporte daqueles que planejam ir, prender e processar aqueles que estão envolvidos com o extremismo e a violência. Retirar o material extremista da internet e fazer o possível para manter o nosso povo seguro. Isto é o que o governo vai fazer”, prometeu Cameron em frente a sua residência oficial de Downing Street.

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