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Capital mexicana prorroga alerta máximo em meio ao 'pico mais alto' de covid-19

Pessoas fazem fila para recarregar os tanques de oxigênio para seus parentes com problemas respiratórios na Cidade do México em 6 de janeiro de 2021, em meio à pandemia do coronavírus. afp_tickers
Este conteúdo foi publicado em 08. janeiro 2021 - 21:39
(AFP)

A Cidade do México prolongou o estado de alerta máximo de saúde para a covid-19 nesta sexta-feira(8), mantendo as atividades não essenciais suspensas, em meio ao "pico mais alto" de infecções e hospitalizações, informou o governo, que planejava relaxar a medida no domingo.

"Estando no pico mais alto no momento, seria muito difícil retornar a uma abertura (...) a cidade está hoje no seu maior índice de internações desde o início da pandemia", disse a prefeita Claudia Sheinbaum em coletiva de imprensa.

O alerta máximo ou "sinal vermelho" foi acionado em 18 de dezembro, quando a capital do México, com cerca de 9 milhões de habitantes, estava perto de 75% de sua capacidade hospitalar.

Mas nesta sexta-feira, Sheinbaum anunciou que as internações já ocupam 86% dos leitos gerais e 82% dos leitos com respirador, necessários para os pacientes mais graves.

Na Região Metropolitana do Vale do México, que inclui a capital e os municípios vizinhos - somando cerca de 22 milhões de habitantes - há 9.212 hospitalizados, 7.040 em leitos gerais e 2.172 com respiração artificial, explicou a prefeita.

As autoridades alertaram que "pela primeira vez em 20 dias" o crescimento na taxa de reprodução do vírus foi maior do que o previsto nesta semana.

Sheinbaum evitou dar novo prazo para o "sinal vermelho" que por enquanto será por tempo indeterminado.

Apesar do surto, a prefeita confirmou que seu governo não obrigará seus cidadãos a cumprir as recomendações de saúde.

“Usar a força pública para multar um cidadão por não usar máscara, por exemplo, não é nossa convicção, acreditamos mais na educação, na formação da cidadania (...) não acreditamos na repressão”, disse.

Ela informou que já foram aplicadas 47.130 doses da vacina Pfizer/ BioNTech na Cidade do México, processo que começou em 24 de dezembro.

Sheinbaum também anunciou novo apoio financeiro para pequenos negócios, especialmente restaurantes, setor duramente atingido pelas restrições sanitárias.

A capital mexicana soma 17.752 mortes e 354.011 casos confirmados de covid-19 desde o início da pandemia.

O México, com 128 milhões de habitantes, registrou 131.031 óbitos - o quarto país em maior luto do mundo - e 1,49 milhão de infecções, segundo dados oficiais.

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