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Chile prevê fim de ano ruim para sua economia

Fumaça sobe de um prédio em chamas perto de onde os manifestantes estavam se manifestando em Santiago, em 28 de outubro de 2019 afp_tickers
Este conteúdo foi publicado em 29. outubro 2019 - 16:59
(AFP)

A economia chilena vai sofrer um fim de ano "muito ruim" devido à inédita crise social marcada por protestos violentos, disse o ministro da Fazenda, Ignacio Briones, um dia após assumir o cargo em meio a uma esperada mudança de gabinete.

O mandatário de direita Sebastián Piñera removeu, na véspera, oito de seus ministros, inclusive o questionado titular do Interior e primo do presidente, Andrés Chadwick, e integrou seu gabinete com políticos jovens para tentar conter a crise.

Mas longe de acalmar os protestos, os movimentos ministeriais geraram graves distúrbios no centro de Santiago.

A crise "vai significar um fim de ano econômico muito ruim para a economia chilena, mas o mais preocupante é que os sinais que demos (...) vão gerar uma redução do investimento", disse o chefe da Fazenda à rádio Cooperativa.

"Temos uma nova realidade" e será preciso repensar as previsões oficiais, que esperavam uma alta de cerca de 2,5% neste ano.

O comércio é um dos setores mais afetados pelos protestos. No centro da capital, a paralisação é quase total e os shoppings estão na segunda semana sem vendas.

"Há empreendimentos e empresas completamente prejudicados que não vão poder operar nos meses a seguir", completou.

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