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Com tratamento anti-idade, cientistas restauram visão em camundongos

Cientistas afirmaram nesta quarta-feira que restauraram a visão de camundongos usando um tratamento anti-idade afp_tickers
Este conteúdo foi publicado em 02. dezembro 2020 - 18:21
(AFP)

Cientistas disseram nesta quarta-feira (2) que restauraram a visão de camundongos usando um tratamento que rejuvenesce as células, que pode um dia levar ao tratamento do glaucoma e de outras doenças relacionadas à idade.

"Estou animado com a possibilidade de rejuvenescer órgãos e tecidos que falham devido à idade ou por doença, especialmente quando não há tratamentos eficazes, como no caso da demência", disse um dos autores do estudo, David Sinclair, à AFP.

"Esperamos tratar o glaucoma em pacientes humanos (em fase de testes) em dois anos", acrescentou Sinclair, professor de genética da Harvard Medical School.

O tratamento é baseado nas propriedades das células quando o corpo está se desenvolvendo como embrião. Nesse momento, as células podem se reparar e se regenerar, mas essa capacidade diminui com a idade.

Para recuperar essa capacidade, se modifica um processo usado regularmente para criar células conhecidas como células-tronco pluripotentes induzidas.

Essas células são criadas pela injeção de um coquetel de proteínas que ajuda a reprogramá-las.

Eles reprogramaram o coquetel, chamado OSK, usando apenas três das proteínas "restauradoras da juventude", na esperança de que retornassem apenas até o ponto necessário.

Para testar os efeitos do coquetel, eles primeiro injetaram o OSK nos olhos de camundongos com lesões no nervo óptico e observaram uma duplicação no número de células ganglionares da retina sobreviventes e um aumento em cinco vezes na restauração do nervo.

Com indícios de que o OSK pode reverter danos causados por ferimentos, a equipe agora está trabalhando com camundongos na possibilidade de reverter danos causados por doenças, especificamente o glaucoma, que é a principal causa de cegueira em humanos.

Os camundongos que receberam o tratamento com o OSK mostraram melhora "significativa", de acordo com o trabalho publicado na revista Nature.

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